Trabalha como revisor e redator no jornal Correio Mercantil, no qual publica as Memórias em forma de folhetim, entre 1852 e 1853, assinando com o pseudônimo "Um Brasileiro". Na época, o romance passa despercebido pela crítica, tendo reconhecido seu valor pelos modernistas de 1922.
Escrito de forma irreverente e muitas vezes mordaz, o livro trata da vida da classe média baixa carioca na época de dom João VI. Ao ser nomeado administrador da Tipografia Nacional, Manuel Antônio de Almeida conhece Machado de Assis, então aprendiz de tipógrafo.
Para a imprensa escreve críticas literárias, crônicas e reportagens. É autor de um drama lírico, Dois Amores (1861). Morre prematuramente, no naufrágio do vapor Hermes, perto de Macaé (RJ), numa viagem de campanha por uma cadeira de deputado provincial.