Em seus romances, o fantástico tem origem no cotidiano. Nasce em Bruxelas, filho de argentinos, e é educado na Argentina. Começa a trabalhar em Buenos Aires como tradutor e professor secundário. Recusa uma cátedra universitária por divergir da política de Juan Domingo Perón.
Em 1951 auto-exila-se na França, onde mora até a morte, tendo adotado a cidadania francesa em 1982. Estréia na literatura com o poema dramático Los Reyes (1949), já prenunciando a abordagem de temas fantásticos. Publica, entre outros, os livros Bestiário (1951), História de Cronópios e Famas (1962), O Jogo da Amarelinha (1966) e Livro de Manuel (1973).
Sua última obra é Os Autonautas da Cosmopista (1982), escrita em colaboração com sua companheira, Carol Dunlo.