Forma-se em direito com 20 anos, portanto em 1939. Ainda na faculdade conhece Manuel Antônio Vargas, ou Maneco, como era apelidado o filho de Getúlio Vargas. A amizade entre os dois se estreita quando termina o Estado Novo e o ex-presidente volta à cidade natal, a mesma São Borja. Começa a partir daí sua participação na política. Elege-se deputado federal à Constituinte, em 1946, pelo Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB de Vargas. Em 1950 coordena sua campanha à Presidência.
Ocupa o Ministério do Trabalho de Vargas entre 1953 e 1954. Nos anos seguintes é eleito vice-presidente nas chapas de Juscelino Kubitschek e de Jânio Quadros. Em 1961, quando Jânio renuncia, uma conspiração militar tenta impedir sua posse, e só assume por causa da mobilização popular a favor da legalidade, organizada por seu cunhado Leonel Brizola. Governa no início com poderes limitados pelo regime parlamentarista, pois a direita teme suas posições, particularmente em relação às reformas de base. Acaba destituído pelo golpe militar de 1964. Cassado e exilado, morre na Argentina de ataque cardíaco.