Vários aspectos iniciais concorreram para a origem da aculturação dos povos: a fabricação de instrumentos, que por vezes determinava a posição de poder de um grupo em relação a outro; os regimes alimentares, as vestimentas e o modo de moradia ou abrigo eram determinados de acordo com a região de cada grupo etc. A partir da dispersão da espécie humana para as mais variadas regiões, os indivíduos tendiam à adaptação em relação ao meio em que se instalava. Tal fato resultou nas grandes variações culturais entre povos de diferentes regiões.
O homem fundou sua hegemonia em relação aos outros animais através de sua capacidade de controle do meio em que vivia. Para efeito de estudo, vagas evidências do desenvolvimento das técnicas de controle do meio permaneceram ao longo dos tempos. Sítios arqueológicos de todas as partes do mundo contêm indícios das migrações sazonais e da exploração de uma vasta variedade de modos de subsistência, tanto através do cultivo de vegetais quanto de animais. Em Nice, na França, alguns resquícios de abrigos de madeira foram encontrados. Tais resquícios tem idade estipulada em 400.000 anos. Ainda alguns fragmentos de ferramentas encontrados nos sítios de Neandertal são indícios do tratamento de peles para uso de vestuário (200.000 a 30.000 anos antes de Cristo, na África setentrional, na Europa, na Ásia Central e no Oriente Médio)