Durante a II Guerra Mundial integra a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e luta na Itália. De volta ao Brasil, estuda economia, doutorando-se na França. É ministro do Planejamento (1963) no governo João Goulart.
Após o golpe de 1964 tem os direitos políticos suspensos e se exila. É professor nas universidades de Cambridge (Inglaterra), Sorbonne (França) e Washington (EUA). Em 1974 volta ao Brasil. É nomeado ministro da Cultura do governo José Sarney.
Sua obra inclui cerca de 20 livros. Expõe uma teoria que procura apresentar soluções para os problemas do desenvolvimento econômico no Brasil. Defende a industrialização do país e a diversificação de sua estrutura produtiva, com medidas que estimulem uma melhor distribuição de renda, reforma agrária e reorganização administrativa e fiscal. Seu livro Formação Econômica do Brasil (1959) é considerado um clássico do assunto.