O conflito é acirrado pela atuação do Exército Republicano Irlandês (IRA), grupo terrorista defensor do rompimento com Londres. O governo britânico intervém militarmente no Ulster em 1972. Na época, Trimble entra para o movimento Vanguarda Ulster, favorável à permanência da região como província britânica. Durante os anos 70 e 80, opõe-se às tentativas de pacificação entre católicos e protestantes.
No início da década de 90, assume uma vaga no Parlamento irlandês. Surpreende a todos quando, em 1995, é eleito para liderar o Partido Unionista do Ulster (UUP) e passa a defender a divisão do poder com a minoria católica, com a qual inicia negociações.
Em abril de 1998, assina com o líder católico John Hume um acordo de paz, referendado pelo Reino Unido e pela República da Irlanda e aprovado por 70% da população. Ganha o Prêmio Nobel da Paz junto com Hume. No mesmo ano, nas eleições parlamentares, elege-se primeiro-ministro. O acordo, contudo, é atrapalhado, em 1999, por diversos atentados do IRA.