Jean-Frédéric Joliot (19/3/1900-14/8/1958) também nasce em Paris. Os dois se conhecem quando trabalham como assistentes de Marie Curie no Instituto de Rádio da Universidade de Paris, por volta de 1925. Com o casamento, no ano seguinte, Joliot adota o sobrenome de Irène.
Os dois sintetizam elementos radioativos por meios artificiais, com base no bombardeio de boro, alumínio e magnésio com partículas alfa. Descobrem por esses ensaios o princípio do reator nuclear, que mantêm em segredo por causa da ascensão do nazismo.
Frédéric é membro do Partido Comunista Francês em 1942 e seu laboratório serve como fábrica de explosivos para a Resistência Francesa. Irène e os dois filhos vivem refugiados na Suíça, enquanto o marido permanece na França ocupada pelos nazistas.
Em 1946, finda a guerra, Frédéric é convidado por Charles de Gaulle para dirigir o Alto-Comissariado de Energia Atômica. Dois anos mais tarde, desenvolve junto com Irène o primeiro reator nuclear francês. Em razão de suas convicções comunistas, o casal acaba demitido do Comissariado em 1950. Irène morre em Paris, de leucemia, e Frédéric, em Arcouest.