O Curso
O Bacharelado em Relações Internacionais combina uma formação teórica sólida com um leque amplo de conhecimento nos eixos temáticos específicos da área: instituições e organizações internacionais, política internacional, segurança internacional e estudos de área.
O currículo apresenta um núcleo de matérias obrigatórias associado a um conjunto amplo e variado de disciplinas optativas, que permitem ao aluno direcionar sua formação para o campo de maior interesse. Além disso, o curso oferece disciplinas de áreas afins, indispensáveis para a formação do especialista em Relações Internacionais.
Durante a graduação, o estudante adquire conhecimentos e habilidades para compreender o funcionamento e a dinâmica do sistema internacional contemporâneo, analisar problemas que afetam o equilíbrio das relações internacionais e refletir, criticamente, sobre suas implicações éticas. Também se habilita a aplicar seus conhecimentos no debate e na formulação de políticas relativas à inserção internacional do país, a elaborar estratégias internacionais de agentes privados, a implementar estudos e pesquisas e a articular o conhecimento adquirido com outras áreas das ciências sociais e humanas.
Perfil Profissional
O aumento da importância dos acontecimentos internacionais e sua interferência na vida cotidiana é fato indiscutível. Na sociedade contemporânea, cada vez mais globalizada, um problema ocorrido numa parte do mundo é sentido em todo o planeta. Esse cenário que constantemente incita as nações a tomarem decisões em conjunto faz com que o profissional de Relações Internacionais tenha espaço garantido no mercado de trabalho, já que cabe a ele a condução das relações entre povos, nações e empresas nas áreas política, econômica, social, militar, cultural, comercial e do Direito.
Diferentemente dos países desenvolvidos, essa carreira ainda é uma novidade no Brasil. Mas, na medida em que a internacionalização da economia se acentua, seu campo de atuação aumenta em território nacional. O Bacharel em Relações Internacionais analisa o cenário mundial, investiga mercados, avalia as possibilidades de negócios e aconselha investimentos no exterior. Ele também pode participar da elaboração de programas de cooperação com outras nações e propor acordos variados entre empresas e governos de diferentes países. Ministérios, embaixadas, consulados, grandes empresas, bancos e ONGs são algumas das instituições que precisam desse tipo de especialista.
Mercado de Trabalho
Tal como ocorre com os demais cursos voltados para as humanidades e as ciências sociais, o curso de Relações Internacionais não tem caráter profissionalizante, isto é, refere-se essencialmente a um campo do conhecimento e não a um conjunto de técnicas aplicáveis a sistemas operacionais associados genericamente a profissões.
A carreira diplomática tem se constituído numa das principais áreas de interesse profissional dos egressos do Curso de Bacharelado em Relações Internacionais da UnB, mas muitos têm orientado suas carreiras profissionais em outras direções tais como a atuação em organizações internacionais, em entidades públicas não-governamentais (ONGs) ou para a atuação em outras instâncias do serviço público de uma forma geral (Ministérios, empresas públicas, órgãos do Poder Legislativo, etc.). Mesmo a empresa privada, em especial bancos e consultorias, tem absorvido considerável número de graduados em Relações Internacionais. Além disso, por se constituir basicamente num campo de estudo e não numa profissão, é muito comum o egresso do Curso interessar-se em continuar seus estudos em programas de pós-graduação no Brasil ou no exterior por meio dos quais pode aprofundar seus conhecimentos. Na verdade, na atualidade, o mundo do trabalho tem exigido, cada vez mais, o domínio de conhecimentos avançados, especialmente daqueles que se dedicam ao manejo de questões econômicas, sociais e políticas como é o caso das relações internacionais.
Cabe destacar que para o especialista em assuntos internacionais é grande a importância do domínio do português e de línguas estrangeiras, particularmente do inglês. O bom domínio de idiomas permite, de um lado, a comunicação de forma adequada e precisa e, por outro, especial-mente para o estudioso das relações internacionais, permite acompanhar os eventos internacionais bem como o acesso à maior parte da literatura corrente produzida na área. No caso do Bacharelado em Relações Internacionais, o aluno é obrigado demonstrar proficiência em inglês e em mais um idioma estrangeiro moderno por meio de exames aplicados ao longo do curso. Em resumo, pode-se dizer que, para o graduado em Relações Internacionais, o domínio da língua significa o domínio de seu instrumento de trabalho.
Matérias
- Formação do Sistema Internacional
- Introdução à Política Internacional
- Problemas da Guerra e da Paz
- Técnicas de Pesquisa em Relações Internacionais
- Seminários de Relações Internacionais
- Aventura Sociológica (Sociologia I)
- Base do Pensamento Político Ocidental
- O Humano e o Fenômeno Religioso
- Introdução à Economia
- Filosofia da Ciência
- Sistema Internacional no Século XX
- Teoria Clássica das Relações de Internacionais
- Teoria Contemporânea das Relações Internacionais
- Fundamentos da Teoria das Relações Internacionais
- Metodologia
- Direito nas Relações Internacionais
- Optativas de Cristianismo
- Política e Economia nas Relações Internacionais
- Economia Brasileira
- Organizações Internacionais
- Análise de Política Externa
- Segurança e Relações Internacionais
- Ética Cristã
- Globalização, Política e Cultura
- Política Externa Brasileira