Em 1927 inspira-se no Partido Democrático de São Paulo, que prega a abertura do processo eleitoral com a adoção do voto secreto, e funda o Partido Liberal Catarinense (PLC). Faz campanha eleitoral para deputado, na chapa que se opõe a Getúlio Vargas-João Pessoa, em 1930.
Com a derrota dos oposicionistas, adere aos revolucionários que derrubam o presidente Washington Luís, liderados por Vargas. A partir daí, participa da política como deputado federal em 1932 e constituinte em 1934; como governador eleito de Santa Catarina no ano seguinte; e como interventor do Estado Novo dois anos depois.
Com a redemocratização em 1945, participa da Constituinte em 1946 e chega a vice-presidente da República no governo de Eurico Gaspar Dutra. É vice-presidente do Senado em 1955, durante a crise que antecede a posse de Juscelino Kubitschek.
Ocupa a Presidência por quase três meses em razão da licença de saúde do presidente Café Filho e do impedimento de Carlos Luz, presidente da Câmara afastado pelo Congresso. Com a posse de Juscelino, em 1956, é nomeado ministro da Justiça. Morre no exercício do cargo, em um desastre de avião em Curitiba.