Com 7 anos, deixa o campo para estudar em Berlim. Entra na faculdade de direito em 1832, mas volta para a fazenda quando a mãe morre, em 1839, e lá permanece até 1847. Durante esse período, casa-se com Johanna von Puttkamer, de família aristocrática.
Pró-monárquico, defende ideais conservadores de oposição aos liberais, que tinham a monarquia constitucionalista como modelo. Ganha notoriedade quando é escolhido representante da Prússia na Dieta (parlamento) Federal em 1851.
Procura articular uma aliança em prol da unificação da Alemanha. Entre 1859 e 1862, é embaixador em São Petersburgo e Paris. Nesse ano, o rei Guilherme I o nomeia primeiro-ministro e concede-lhe poderes ditatoriais. Entre 1864 e 1871, Bismarck promove a unificação da Alemanha por meio de manobras políticas, diplomáticas e, sobretudo, bélicas - as guerras com a Dinamarca (1864), Áustria (1866) e França (1870) asseguram-lhe hegemonia territorial e econômica sobre a Europa.
Em 1871, com Guilherme I coroado kaiser (imperador), Bismarck consolida o império. Faz reformas administrativas, cria um banco central e um código de leis civis e comerciais. Entra em conflito com o jovem imperador Guilherme II e deixa o ministério em 1890. Morre oito anos mais tarde, em Friedrichsruh.