Interrompe os estudos em 1904 por causa da tuberculose. Passa longo tempo em estações climáticas do Brasil e da Europa, nas quais toma contato com a poesia simbolista e pós-simbolista, influência fundamental para seu primeiro livro, Cinza das Horas (1917). Fixa-se no Rio de Janeiro, onde escreve poesia e prosa, faz crítica literária e dá aula na Faculdade Nacional de Filosofia.
Usa o verso livre com grande maestria numa obra poética que fala de amor, de morte e de episódios singelos do cotidiano, tratados com humor, amargura e ironia. Firma-se como pioneiro do modernismo com Carnaval (1919) e participa da Semana de Arte Moderna de 1922.
Relata sua trajetória em Itinerário de Pasárgada (1954), no qual se revela memorialista. Traduz para o português, entre outras, obras de William Shakespeare, Rainer Maria Rilke e García Lorca. Morre no Rio de Janeiro.