Aos 17 anos, apresenta Abertura para Sonho de uma Noite de Verão, seu primeiro trabalho oficial. Em Berlim, rege Paixão Segundo São Mateus, de Bach (1829), trazendo de volta o nome do compositor aos meios musicais. No mesmo ano, torna-se o preferido da rainha Vitória ao reger Sinfonia em Dó Menor e a abertura As Hébridas, inspirada numa visita à Escócia.
Em 1833 ocupa o cargo de músico-diretor em Dusseldorf, onde divulga peças de Beethoven e Cherubini e cantatas de Bach. Em 1841, funda a Academia de Artes de Berlim e, dois anos depois, o Conservatório de Leipzig, onde ensina composição ao lado de Robert Schumann.
Deixa uma produção considerável que inclui as sinfonias Escocesa, Italiana e Reforma, dois concertos para piano e um para violino, os oratórios São Paulo (1836) e Elias (1846), a sinfonia-cantata Hino de Louvor, peças para órgão, músicas de câmara e de piano, entre elas 48 Canções sem Palavras. Morre em Leipzig.