Guilherme de Andrade e Almeida nasce na cidade de Campinas. Forma-se em direito em 1912 e passa a exercer, paralelamente, a advocacia e o jornalismo. Trabalha como cronista social e crítico cinematográfico, além de atuar como redator de diversos jornais paulistanos, entre eles O Estado de S.Paulo. A estréia na literatura acontece em 1917, com o livro Nós.
Seguem-se A Dança das Horas (1919), Encantamento (1925), Simplicidade (1929), Carta à Minha Noiva (1931), Cartas ao Meu Amor (1941) e Acalento de Bartira (1954), entre outros. Seus poemas apresentam, juntamente com o lirismo bem-composto, toques de ternura e exaltação amorosa, tornando-o muito popular entre o público feminino.
Em 1922 participa da Semana de Arte Moderna e funda a revista Klaxon. Viaja pelo país fazendo conferências e palestras nas quais defende e divulga os princípios da renovação artística e estética do modernismo. Mais tarde acentua as características formais e tradicionais de sua poesia, abandonando de certa forma os princípios da Semana de 22. Membro da Academia Brasileira de Letras, morre em São Paulo.