Entusiasta da Revolução Francesa, em 1795 dirige a repressão contra os monarquistas que queriam retomar o poder e passa a comandar o exército francês contra a Áustria, que é obrigada a ceder a Holanda e a Lombardia; dois anos depois conquista o Egito.
Em 1799 lidera o golpe que derruba o Diretório, órgão executivo da República, e instala em seu lugar o Consulado, governo dirigido por três cônsules, dos quais o mais influente é ele mesmo. Em 1804 coroa-se imperador da França. Controla a Áustria, a Holanda, a Suíça, a Itália, a Bélgica, a península Ibérica.
Ao mesmo tempo, vai colocando os irmãos no poder: Louis torna-se rei da Holanda; Lucien, senador; Joseph, rei de Nápoles e da Espanha; Jerome, rei da Westfália. Em 1809, por querer um herdeiro, divorcia-se de Josefina, com quem se casara em 1796, e une-se à arquiduquesa Maria Luísa da Áustria, que lhe dá um filho em 1811.
Perde a campanha da Rússia em 1814 e é obrigado a abdicar. Exila-se na ilha de Elba, mas volta para a França à frente de um exército. Seu segundo reinado dura apenas 100 dias. Vencido pelos ingleses em 18 de junho de 1815, na Batalha de Waterloo, é deportado para a ilha de Santa Helena, no oceano Atlântico, onde morre.