Imperador romano (15/11/37-9/6/68). Lúcio Domício Enobarbo, que adota o nome de Nero Cláudio, nasce em Âncio. Herdeiro do i... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Nero

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Imperador romano (15/11/37-9/6/68). Lúcio Domício Enobarbo, que adota o nome de Nero Cláudio, nasce em Âncio. Herdeiro do imperador Cláudio, quarto marido de sua mãe, sobe ao trono do Império Romano em 54. No início, aceita os conselhos de seu mestre, o filósofo Sêneca, e faz um governo equilibrado.

Põe fim aos julgamentos secretos, comuns no reinado de Cláudio, e dá mais independência ao Senado. Nessa época lhe são atribuídas atitudes de generosidade, como a redução de impostos e a permissão dada aos escravos de apresentar queixa quando maltratados por seus senhores.

Cria também competições de poesia e teatro. A partir de 59, contudo, passa a negligenciar a política, o que deixa o império à mercê da corrupção. Seu sonho era abandonar o trono e se dedicar à poesia e à música (ele tocava lira), para as quais se julgava talentoso.

Nero Em 64, um incêndio de grandes proporções destrói Roma, e Nero é acusado de tê-lo provocado. Aproveita para refazer a cidade em estilo grego e iniciar a construção de um palácio gigantesco. É o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos, o que lhe vale o apelido de Anticristo.

Em 65 sufoca uma conspiração para derrubá-lo e condena à morte 18 pessoas, entre as quais seu ex-mestre Sêneca e o poeta Lucano. Reprime duas outras sublevações, até que, em 68, o governador da Espanha, Sérvio Galba, marcha sobre Roma e o depõe. Nero deixa a cidade e se suicida.