Além de poeta, é ficcionista, ensaísta, contista, folclorista, professor, crítico literário e de artes. Corresponde-se com vários escritores e pintores, como Manuel Bandeira e Anita Malfatti. Organiza com Oswald de Andrade a Semana de Arte Moderna de 1922. No mesmo ano publica Paulicéia Desvairada, cujo "Prefácio Interessantíssimo" lança as bases estéticas do modernismo.
Colabora com as revistas Klaxon, Estética, Terra Roxa e Outras Terras. Em 1925, seu livro de ensaios A Escrava Que Não É Isaura o afirma como um dos grandes teóricos do movimento. Três anos depois, em Macunaíma, misto de romance, epopéia, mitologia, folclore e história, traça um perfil do brasileiro, com seus defeitos e virtudes, criando a saga do "herói sem caráter".
A obra é levada ao cinema em 1969, por Joaquim Pedro de Andrade, e ao teatro em 1978, por Antunes Filho. Escreve, entre outros, Belazarte (1934), Aspectos da Literatura Brasileira (1943) e Lira Paulistana (1946). Morre em São Paulo.