Considerado o primeiro dramaturgo de destaque do país, em suas comédias e farsas utiliza com precisão a linguagem coloquial para satirizar os desmandos dos políticos e a hipocrisia do clero. Critica o governo e o funcionamento dos serviços públicos em O Cigano e Comédia sem Título.
Ironiza o uso da religião em proveito próprio em O Irmão das Almas e mostra a ineficiência do Legislativo em O Usuário. Na comédia de costumes retrata o contato das pessoas do interior com os cidadãos urbanos da corte em O Juiz de Paz da Roça e Um Sertanejo na Corte.
Deixa numerosa produção: 20 comédias e seis dramas escritos até os 33 anos, quando morre de tuberculose, em Lisboa. Entre suas obras estão O Judas em Sábado de Aleluia (1844), O Noviço e Quem Casa Quer Casa, ambas de 1845.