Cursa depois direito na Universidade de Mainz. Ocupa os primeiros cargos diplomáticos em Londres, Dresden e Berlim, sempre a serviço dos Habsburgo, a casa governante do Sacro Império Romano Germânico, que tem a Áustria como centro.
Em 1806 é nomeado ministro austríaco na França, com a qual a Áustria está em guerra, e tem oportunidade de ver de perto a ascensão de Napoleão Bonaparte. Sua atuação é fundamental para ajudar a estabelecer a aliança entre os países que vencem o imperador francês.
Quando o Império Napoleônico chega ao fim, Metternich organiza, entre 1814 e 1815, o Congresso de Viena, na capital do Império Habsburgo, visando restaurar as fronteiras e as dinastias alteradas pelas guerras. É elevado a chefe do governo austríaco em 1821, como chanceler.
Conservador e adversário dos movimentos liberais, perde a influência política quando desaba por toda a Europa o sistema político criado pelo Congresso de Viena.
O declínio industrial e econômico, as más colheitas e a fome transformam o descontentamento da população austríaca na Revolução Liberal Vienense. Símbolo do conservadorismo, Metternich é forçado a renunciar. Morre em Viena, depois de um período de exílio na Inglaterra.