Mostra o resultado de seu trabalho no Salão de Belas-Artes de 1892 e ganha como prêmio uma viagem ao exterior. Vai para Paris, onde frequenta a École des Arts Décoratifs e expõe a tela Gioventù, em 1900, ano de sua volta ao Brasil. De 1906 a 1913 leciona na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio.
Também participa da decoração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 1909. Pinta uma tela de 12 metros por 16 metros para o pano de boca do teatro, em que retrata 200 figuras da literatura e das artes dramáticas, entre elas Verdi, Wagner, Camões, Carlos Gomes e Castro Alves.
Algumas de suas pinturas enfeitam ainda hoje a sala de espetáculos e o foyer do Municipal. Marca a pintura nacional do século XIX como um dos primeiros paisagistas brasileiros. Em sua obra, incorpora a técnica europeia às características do país, moldando um impressionismo à brasileira.