Além de professor da FGV, a partir de 1975 trabalha também como jornalista na revista Visão e nos jornais Última Hora e Folha de S.Paulo. Ingressa na política em 1979 no cargo de deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Abandona a legenda para tornar-se um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980. É o vereador mais votado para a Câmara Municipal de São Paulo em 1988. Durante seu mandato, promove inúmeras sindicâncias para combater a corrupção administrativa que vigora na Casa.
Em 1990 elege-se senador - o primeiro da história do PT - com mais de 30% dos votos válidos, o que corresponde a 4 milhões de eleitores. Dois anos depois apresenta, junto com o deputado federal José Dirceu (PT), o requerimento para a instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que viria a apurar as denúncias de Pedro Collor contra o irmão, o presidente Fernando Collor de Mello.
Conquista em 1998 o segundo mandato de senador com a maior votação já registrada para o posto: 43% dos votos válidos, ou 6,7 milhões de eleitores. É autor do Programa de Renda Mínima para quem ganha menos de um salário mínimo, projeto sancionado em 1991 pelo Senado e que hoje aguarda a aprovação da Câmara dos Deputados para ser implantado.