Em 1959 é contratada pela Rádio Gaúcha. Vai para o Rio de Janeiro no início da década de 60, onde, depois de apresentações na televisão, grava o LP Viva a Brotolândia. Regressa a Porto Alegre, mas logo viaja para o Rio para gravar mais dois discos.
Muda-se de novo para o Rio em 1964, apresentando-se em boates. Projeta-se nacionalmente como cantora em 1965, ao vencer o 1º Festival da Música Popular Brasileira, promovido pela TV Excelsior de São Paulo, no qual interpreta Arrastão (Vinicius de Moraes e Edu Lobo).
Logo em seguida, ao lado de Jair Rodrigues, passa a apresentar o programa O Fino na Bossa, na TV Record, que dura até 1967. Em janeiro de 1968, grava Upa, Neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri.
Consagrada, preocupa-se em lançar novos compositores, entre eles Ivan Lins, de quem grava Madalena, e João Bosco e Aldir Blanc, de quem interpreta Mestre-Sala dos Mares, Dois pra Lá, Dois pra Cá e O Bêbado e a Equilibrista, música que vira hino da anistia no fim do Regime Militar de 1964.
Com uma voz poderosa e um estilo muito pessoal de interpretação, em meados da década de 70 alcança grande amadurecimento profissional após o casamento com o pianista César Camargo Mariano. Morre em São Paulo, de overdose de cocaína, no auge da carreira.