Em 1934 passa a trabalhar na área cultural do governo de seu país, atividade que só deixa em 1971, ao se aposentar. No início, seus livros, como Radubis (1943), são situados no Egito antigo. A moderna sociedade egípcia é enfocada pela primeira vez em Al-Thulathiyya (1956-1957), sua obra mais importante, também conhecida como A Trilogia do Cairo.
Nesse livro o autor narra a vida de três gerações de diversas famílias, desde a I Guerra Mundial até depois do golpe militar contra o rei Farouk, em 1952, descrevendo as transformações nos pensamentos, nas atitudes e nas convenções sociais no Egito durante o século XX.
Nos trabalhos seguintes oferece visões críticas da Monarquia egípcia, do colonialismo britânico e da sociedade contemporânea. Em 1959 o romance Awlad Haratina (Crianças de Gebelawi) foi banido por causa do conteúdo religioso polêmico e de personagens claramente baseados em figuras históricas, como Maomé e Moisés.
Escreveu Al-Liss wa-al-Kilab (O Ladrão e os Cães, 1961), AlShahhadh (O Mendigo, 1965) e Miramar (1967).