Sociólogo e economista alemão (21/4/1864-14/6/1920). Teórico das ciências sociais e autor do estudo sobre a ética protestante e o espírito do capitalismo. Nasce em Erfurt, filho de um deputado liberal da Câmara Prussiana, rico industrial da área têxtil.
Estuda direito em Heidelberg e economia em Berlim. Começa a lecionar economia na Universidade de Freiburg em 1893, mas é obrigado a se afastar três anos depois em virtude de um sério colapso nervoso. Volta a dar aulas somente em 1917, mesmo assim por breve período, na Universidade de Viena.
Crises nervosas recorrentes abalam sua saúde e ele acaba por deixar a cátedra. A herança paterna lhe permite manter-se e escrever livros no decorrer da vida. Sua obra mais célebre, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de 1905, em que analisa a religião calvinista como alicerce fundamental para o desenvolvimento do capitalismo, exerce profunda influência sobre a sociologia do século XX.
Apresentou entre seus trabalhos uma classificação dos tipos de ação social, de acordo com os motivos que a geram. São eles: (1) ação tradicional, cuja realização se deve a um costume ou um hábito enraizado; (2) ação afetiva ou emocional, motivada por sentimentos do agente pelo seu(s) interlocutor(es); (3) ação racional com relação a valores , atitudes que envolvem um planejamento orientado pelos princípios do agente; (4) ação racional com relação a fins, atitudes cujo planejamento é orientado pelos resultados que serão alcançados com sua realização.
Escreve também Estudos Reunidos sobre a Sociologia da Religião (1922) e História Econômica Geral (1923), entre outros trabalhos que analisam o papel das ideias filosóficas e religiosas no desenvolvimento econômico das sociedades.