Em 1958 torna-se professor catedrático da USP. Ingressa na vida pública em 1959, participando da equipe de planejamento do governador paulista Carvalho Pinto. Em 1967 assume o Ministério da Fazenda do governo Costa e Silva e dá início ao "milagre brasileiro", como é chamado o período até 1974, em que o PIB brasileiro salta de 4,8% para 14%.
Promove tal crescimento com a redução dos gastos do governo, o corte do crédito, o congelamento dos salários e a elevação das tarifas públicas, além de conceder incentivos às exportações e ao investimento estrangeiro no país. Deixa o ministério para dirigir a embaixada brasileira na França, onde permanece até 1978.
Nesse ano é acusado de falsificar os índices de inflação de 1973 - de 24,8% para 14 % - pela CPI que investiga a política salarial. Em março de 1979 volta ao governo como ministro da Agricultura de João Figueiredo. Cinco meses depois é transferido para a Secretaria de Planejamento da Presidência, órgão que chefia até 1985. Inicia a carreira parlamentar no ano seguinte, elegendo-se deputado federal pelo Partido Democrático Social. Reelege-se ao mesmo cargo em 1990, 1994 e 1998, sucessivamente.