Na década de 50 produz e dirige teleteatros para a TV Record e trabalha como crítico e jornalista. Começa no cinema em 1951, na pré-produção de O Cangaceiro, de Lima Barreto, rodado pelos estúdios Vera Cruz. Estréia como diretor em 1952, com O Gigante de Pedra. Em 1958 lança Estranho Encontro, seu primeiro sucesso.
Cria a produtora Kâmera Filmes em 1962, mas continua na Vera Cruz, onde produz O Anjo Mau, do diretor Roberto Santos, em 1964. Influenciados por Ingmar Bergman, seus filmes abordam os problemas existenciais da classe média alta, em geral por meio do personagem Marcelo, alter ego do diretor, presente em diversas obras.
Seus trabalhos mais importantes são Noite Vazia (1964), Corpo Ardente (1965), O Anjo da Noite (1974), O Prisioneiro do Sexo (1979), Amor Estranho Amor (1982) e Eu (1986).
Em 1984 faz ficção científica em Amor Voraz, no qual conta a história do amor de uma jovem sensitiva por um extraterrestre, que aporta, vindo das águas, em sua mansão junto a uma grande represa. Na década de 90 realiza apenas três filmes: Forever - Juntos para Sempre (1991), As Feras (1995) e Paixão Perdida (1998).