Aos 16 anos, domina vários idiomas, entre eles latim, grego e árabe. Com 19, continua os estudos em Paris e torna-se professor de história no Liceu de Grenoble. Buscando decifrar os hieroglifos egípcios, durante anos analisa a Pedra da Rosetta, bloco de basalto encontrado na cidade egípcia de mesmo nome em 1799.
Verifica que o achado contém um texto em grego e símbolos hieroglíficos. Em 1821 e em 1822 publica ensaios sobre os elementos descobertos na peça estudada. É o primeiro pesquisador a reconhecer que alguns sinais da escrita egípcia são alfabéticos; outros, silábicos; e os demais, determinativos (um único símbolo representa o objeto que se quer expressar).
Em 1831 assume a cadeira de egiptologia no Collège de France, criada especialmente para ele. De sua obra se destacam a Gramática Egípcia e o Dicionário de Egípcio, publicados postumamente. Morre em Paris.