Muda-se para Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, em 1912, quando tem o ano de nascimento alterado por seu pai para 1900 de modo a conseguir estudar no Colégio Militar de Porto Alegre. A prática é comum na época, uma vez que a idade máxima para cursar o 2º grau do colégio era de 12 anos.
Único cearense da turma, tem entre os colegas Artur da Costa e Silva, a quem transfere o poder ao deixar a Presidência da República. Chega a general e à chefia do Estado-Maior do Exército durante o governo João Goulart. É reformado no posto de marechal quando cai o presidente.
Eleito presidente pelo Congresso, assume o cargo em 11 de abril de 1964. Apoiado no Ato Institucional nº 1, cassa mandatos e direitos políticos - como os do ex-presidente Juscelino Kubitschek -, suspende garantias constitucionais, dissolve os partidos, acaba com as eleições diretas para os cargos executivos e intervém em sindicatos e associações civis. Em 15 de março de 1967 passa o poder ao general Costa e Silva, seu ministro do Exército. Quatro meses depois morre num desastre aéreo no Ceará.