Em 1920 torna-se ministro do Supremo Tribunal Militar, elegendo-se presidente da Paraíba em 1928. Dois anos mais tarde concorre a vice-presidente da República, na chapa liderada por Getúlio Vargas, mas perde a eleição, que se suspeita ter sido fraudada para favorecer o candidato da situação, Júlio Prestes.
Em fevereiro de 1930, José Pereira Lima, chefe político de Princesa e correligionário de João Pessoa, rompe com ele e domina a cidade. Na ação repressiva, a polícia invade a casa de um aliado de Pereira Lima, João Dantas, e confisca a correspondência amorosa que o último mantém com uma moça da capital. As cartas são publicadas no jornal A União, órgão do governo do estado.
Para se vingar, no dia 26 de julho Dantas mata João Pessoa a tiros numa confeitaria no Recife. O fato serve de pretexto para a revolução que leva Getúlio Vargas ao poder.