Chega ao Brasil com os pais aos 9 anos, procedente da Itália, onde vive de 1940 até 1945, quando começa a II Guerra Mundial. Forma-se em filosofia na Universidade de São Paulo (USP) em 1961. Começa a carreira de jornalista no final da década de 50, no jornal O Estado de S.Paulo e, mais tarde, torna-se editor da revista Visão.
Exerce a direção do departamento de jornalismo da TV Cultura, em 1975, quando é chamado para depor no DOI-Codi, órgão do 2º Exército encarregado da repressão aos movimentos de esquerda na época. A convocação tem por base sua suposta ligação com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Herzog é encarcerado, submetido a torturas e morre nas dependências do DOI-Codi - de acordo com o Exército, vítima de suicídio por enforcamento.
A família entra com processo exigindo a classificação de sua morte como crime de assassinato. Em outubro de 1978, a justiça declara a União responsável pela morte de Herzog. Um decreto assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1997, com base na Lei dos Desaparecidos Políticos, concede uma indenização de 100 mil reais aos familiares do jornalista.