Em 1977 ajuda a fundar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, do qual é presidente de 1982 até sua morte. Elege-se vereador pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1978. Quatro anos depois se candidata a deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT), mas é derrotado.
Torna-se mundialmente conhecido por suas denúncias de destruição da floresta Amazônica. Em 1985 participa da fundação do Conselho Nacional dos Seringueiros. Ganha o Prêmio Global 500, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep), em 1987.
Depois de receber várias ameaças de morte, em 1988 é assassinado em sua casa por pistoleiros a mando do fazendeiro Darli Alves da Silva. Em 1990, Darli e seu filho Darci Alves Pereira são condenados a 19 anos de prisão pelo crime. Foragidos do presídio de Rio Branco três anos depois, voltam a ser presos em 1996.