Muda-se para o Rio de Janeiro em 1854 e, no ano seguinte, ingressa na Academia Imperial de Belas-Artes. Patrocinado por dom Pedro II, em 1859 viaja à França, onde aperfeiçoa seu estilo com pintores como Ingres, Cogniat e Vernet.
Paralelamente, estuda física, filosofia e literatura e escreve ensaios. Retorna ao Brasil e é nomeado professor da Academia Imperial de Belas-Artes. Pinta as cenas históricas de suas obras mais conhecidas, A Batalha do Avaí e Grito do Ipiranga, a pedido do imperador.
As duas telas são apresentadas ao público no Salão de Belas-Artes de 1879. O quadro sobre a Batalha do Avaí, ocorrida durante a Guerra do Paraguai, tem 48 metros quadrados e mostra em ação os personagens de maior importância no conflito, como o duque de Caxias e o general Osório - este último levando um tiro na boca.
Entre 1873 e 1885, o pintor vive na Europa e faz várias exposições. De volta ao país, é eleito deputado constituinte em 1890. Morre em Florença, na Itália.