Ele tenta estabilizar as abaladas finanças do reino por meio de reformas fiscais e administrativas, o que desperta a oposição da aristocracia. Sem conseguir mudar nada, o monarca convoca em 1788 os Estados Gerais, assembléia em que têm assento representantes do clero, da nobreza e do Terceiro Estado (burguesia, trabalhadores urbanos e camponeses, que formam 98% da população).
Durante a crise política que culminaria na Revolução Francesa, a rainha mostra mais poder de decisão que o marido. Quando a situação se agrava, em 1791, convence Luís XVI a fugir para a fronteira oriental do país, mas o casal real é capturado e reconduzido a Paris. Consegue depois fazê-lo resistir à Assembléia Nacional Constituinte, novo nome dos Estados Gerais, que propunha uma monarquia de poderes limitados.
A ela é atribuída a frase: "Se o povo não tem pão, que coma brioches". Em 1792, Áustria e Prússia unem-se em defesa da monarquia na França. Durante a guerra, Maria Antonieta é acusada de conspirar a favor de seu país natal. O ódio contra a rainha dá ímpeto à insurreição que derruba a monarquia em 1792. Luís XVI é executado em janeiro de 1793 e Maria Antonieta, em outubro, em Paris.