Em 1641 vai para o Oratório de St. Magloire, em Paris, a fim de seguir carreira eclesiástica. Desiste em 1647, mesmo ano em que se casa com Marie Héricart. Separa-se em 1658. De 1652 a 1658 trabalha com o pai como superintendente florestal, mas vai para Paris e se dedica à literatura. Seu trabalho é patrocinado por políticos e nobres, como Nicholas Fouquet, ministro de Luís XIV (desde 1657), e a duquesa de Orléans (de 1664 a 1672).
Sua primeira coleção de Fábulas, de 1668, inclui seis livros de histórias de experiência moral. Narradas em verso e recolhidas da tradição popular, elas têm caráter realista e fantástico. Publica a seguir uma segunda coleção de cinco obras (1678-1679), de cunho pessoal e reflexivo. A partir de 1673, passa a viver na casa de madame de la Sabrière, frequentada por filósofos e escritores. Em 1683 é eleito para a Academia Francesa por Discurso em Verso.
Dez anos depois, lança o 12º livro de Fábulas. Morre em Paris. Entre a grande variedade de sua poesia destacam-se O Eunuco (1654), Adonis (1668), La Captivité de Saint Malc (1673), Le Quinquina (1682), Os Amores de Psiquê e Cupido (1669) e Contos e Novelas em Verso (1664).