De família rica, consome parte de sua fortuna com bebidas e mulheres. Para impedir que termine sem dinheiro, a família nomeia um tutor para supervisionar seus gastos. Em 1857 publica As Flores do Mal, obra que incorpora o grotesco à linguagem do romantismo e que o imortaliza.
Condenado por ultraje à moral e aos bons costumes, é obrigado a retirar seis poemas do original. Apenas em 1911 o livro é publicado sem cortes. Como crítico de arte, reinterpreta a poesia de Victor Hugo, traz ao conhecimento do público artistas como Wagner, Goya e Manet e escreve para revistas e jornais.
Suas críticas foram reunidas nos livros A Arte Romântica e Curiosidades Estéticas, ambos de 1868. Escreve Os Paraísos Artificiais, Ópio e Haxixe (1860), sobre suas experiências com drogas. Portador de sífilis, morre em Paris, em decorrência de paralisia geral.