A partir de 1947, participa do movimento clandestino pela independência de seu país, a Frente de Libertação Nacional (FLN). Preso em 1950, foge dois anos depois e exila-se na Líbia, de onde organiza o desembarque de armas e tropas estrangeiras simpatizantes do movimento de libertação da Argélia.
Capturado em 1956, só é libertado em 1962, quando o presidente francês Charles de Gaulle reconhece a independência argelina. Assume então o cargo de primeiro-ministro do governo de transição e no ano seguinte é eleito o primeiro presidente da República Democrática Popular da Argélia.
Estabelece um governo de orientação socialista, nacionalizando empresas petrolíferas e propriedades abandonadas por colonos franceses.
Em 1965, deposto por um golpe militar liderado por seu ministro da Defesa, coronel Houari Boumedienne, fica detido até 1979, quando a pena é relaxada para prisão domiciliar. Exila-se na Suíça em 1980 e lá vive por dez anos. Em 1990 retorna à Argélia, onde está até hoje, sem interferir mais na política do país.