Em 1939 torna-se membro do Partido Comunista (PC). Durante a II Guerra Mundial, junta-se à Resistência contra os nazistas. Em 1955 diploma-se em direito. A partir de 1962, participa do Comitê Central do PC. Faz parte da facção dos que querem reformas democráticas, as quais começam a ser implantadas quando ele ascende ao cargo de primeiro-secretário do partido, em janeiro de 1968. No governo, Dubcek amplia a liberdade de expressão e reabilita vítimas do stalinismo.
Recebe o apoio de estudantes, intelectuais e trabalhadores, que realizam manifestações nas ruas de Praga em nome do "socialismo com face humana", o que fica conhecido como a Primavera de Praga. Rompe com a URSS, que reage invadindo a Tchecoslováquia com as tropas do Pacto de Varsóvia (organização que reúne as forças militares dos países comunista), em agosto do mesmo ano. Dubcek é preso e levado a Moscou.
Libertado pouco depois, reassume com menos poder e é substituído em abril do ano seguinte. Trabalha como embaixador na Turquia até 1971, quando deixa a vida política. Só reaparece publicamente nos anos 80, para apoiar Václav Havel, líder da oposição. Com a queda do regime comunista, em 1989, é eleito presidente do Parlamento. Morre em Praga.