Com a ascensão do nazismo, foge para a Noruega em 1933, onde adota o nome de Willy Brandt e trabalha como jornalista. Em 1940, quando os alemães ocupam a Noruega durante a II Guerra Mundial, foge para a Suécia.
Ao fim da guerra, com a divisão da Alemanha em República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) - capitalista e alinhada aos Estados Unidos (EUA) - e República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), socialista e alinhada à União Soviética (URSS) -, Brandt regressa à Alemanha Ocidental e é eleito em 1949 para o parlamento.
Em 1957 torna-se prefeito de Berlim Ocidental. Em 1966 é ministro do Exterior, elegendo-se chanceler (chefe de governo) em 1970. Promove a política de reconciliação entre a Europa Ocidental e a Oriental e tratados de não-proliferação de armas nucleares. Renuncia em 1974, após descobrir que seu auxiliar Gunther Guillaume é espião da Alemanha Oriental.
Permanece líder do Partido Social Democrata até 1987 e da Internacional Socialista (1976-1992). Nos últimos anos de vida, dedica-se a denunciar as desigualdades entre os países ricos e pobres. Morre em Unkel, perto de Bonn.