Aos 15 anos une-se ao Partido Social Democrata dos Trabalhadores e é preso por atividades subversivas. Na prisão começa a escrever poesias em 1909. Libertado, entra para a Escola de Arte de Moscou, onde lidera o grupo dos futuristas russos. São dessa fase os poemas A Nuvem de Calças (1915) e A Flauta de Vértebras (1916).
Com a Revolução Russa faz sucesso como propagandista dos ideais bolcheviques em poemas e peças de teatro. Porta-voz do Partido Comunista, trabalha na Agência Telegráfica Russa como criador de cartazes, para os quais faz rimas e slogans, além de livrinhos didáticos com os princípios da Revolução para crianças.
A partir de 1925 viaja por Europa, Estados Unidos, México e Cuba. Escreve roteiros para filmes e peças satíricas, como Klop (1929) e Banya (1930). Uma decepção amorosa e a crítica de escritores mais ortodoxos o levam ao suicídio, em Moscou.