Dedica-se ao mesmo tempo ao teatro: sua peça Amy Robsart (1828) é vaiada, mas com Hernani, em 1830, é reconhecido como um dos teóricos do teatro romântico na França. Paralelamente desenvolve intensa atividade política. Apóia a revolução de julho de 1830 e a ascensão da monarquia constitucional de Luís Felipe. Após a revolução de 1841, torna-se favorável à República, combatendo, mais tarde, o imperador Napoleão III. O golpe de 1851 obriga-o a deixar o país.
Passa 20 anos no exílio, que descreve como "uma espécie de longa insônia". Escreve nesse período seus melhores livros, entre eles Os Miseráveis (1862), sua obra-prima. e O Homem Que Ri (1867). Volta à França após a instalação da III República, em 1870, mas não adere à Comuna de Paris. Eleito senador em 1876, porém, defende a anistia a todos os participantes do movimento. Morre em Paris.