Elege-se deputado estadual em 1945 e federal em 1950. Nomeado ministro da Justiça do governo Getúlio Vargas, em 1953, deixa o cargo no dia da morte do presidente. Com a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, convence o vice João Goulart a aceitar a Presidência sob regime parlamentarista.
Nomeado primeiro-ministro, fica no cargo até 1962. Filia-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e elege-se para a Câmara em 1966, 1970 e 1974, e para o Senado em 1978. Quatro anos depois é eleito governador de Minas Gerais. Sua candidatura a presidente surge como alternativa quando a emenda Dante de Oliveira, que previa o restabelecimento das eleições diretas para a Presidência, é derrotada.
Elege-se em 1985. Na véspera da posse é internado no Hospital de Base de Brasília com dores no abdome. Dias depois é transferido para o Instituto do Coração, em São Paulo. Após sofrer sete cirurgias, morre, no dia 21 de abril, de infecção generalizada.