Ganha fama como padre milagreiro a partir de 1886, em Juazeiro do Norte, onde surge a lenda de que uma hóstia por ele consagrada sangrara na boca de uma fiel.
Em 1897, as autoridades católicas o proíbem de exercer o sacerdócio sob a acusação de mistificação e heresia. Viaja para Roma no ano seguinte e consegue ser absolvido pelo papa Leão XIII, porém continua proibido de rezar missas.
De volta a Juazeiro do Norte em 1898, começa a abençoar as multidões de fiéis que o procuram e entra para a política. Torna-se prefeito da cidade nos 15 anos seguintes. Elege-se vice-presidente do estado e, posteriormente, deputado federal, mas decide não assumir os cargos.
Perde parte do prestígio ao unir-se a jagunços para depor o governador do Ceará, entre 1913 e 1914. Mesmo assim, a população local continua a considerá-lo santo.
As romarias ao túmulo e à estátua do "Padim Ciço", como passa a ser chamado em Juazeiro do Norte, onde morre, atraem até hoje multidões de todo o país, especialmente do Nordeste.