Doente de asma na infância, a família não acredita em sua recuperação. Mas ele sobrevive, forma-se em direito e, por volta de 1940, começa no jornalismo. Muda-se para o Rio de Janeiro e trabalha simultaneamente no Diário de Notícias e em O Globo.
Escreve os editoriais dos dois jornais, não raramente defendendo opiniões opostas. No decorrer da carreira trabalha em praticamente todos os jornais do Rio, inclusive na revista Manchete e na TV Globo. Sua prosa caracteriza-se por frases cheias de mordaz ironia.
Estréia na ficção em 1952, com o livro de contos O Lado Humano. Em 1957, quando é adido cultural do Brasil em Bruxelas, lança Boca do Inferno, obra festejada pela crítica. Em 1962, já de volta ao país, publica O Retrato na Gaveta e, no ano seguinte, O Braço Direito, seu único romance.
Sua última obra é As Pompas do Mundo (1963). Em 1979 é eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Morre no Rio de Janeiro.