Em 1953, o primeiro-ministro Mohammad Mussadeq rompe relações com o Reino Unido depois que nacionaliza companhias petrolíferas estrangeiras, quase todas britânicas. A União Soviética apóia o Irã e a crise atinge o auge em agosto de 1953, quando Mussadeq é deposto por um golpe militar conduzido com a ajuda dos serviços secretos do Reino Unido e dos Estados Unidos (EUA).
Pahlevi assume poderes ditatoriais e inicia um programa de desenvolvimento chamado de revolução branca, que, entre outras iniciativas, estabelece a reforma agrária e o direito de voto às mulheres. Com a crescente importância do petróleo na década de 70, o Irã torna-se uma grande força militar no Oriente Médio, com o apoio dos EUA.
Acusado de promover a ocidentalização do país, o xá sofre intensa oposição dos xiitas, seita islâmica ultraconservadora liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. O governo não consegue controlar a insurreição, e Khomeini sobe ao poder. Em janeiro de 1979, Reza Pahlevi é obrigado a exilar-se com a família. Vai para Egito, Marrocos e México antes de se estabelecer nos EUA, onde faz tratamento de câncer. Morre no Cairo.