General romano (12 ou 13/7/100 a.C.-15/3/44 a.C.). É considerado um dos fundadores do Império Romano. Filho de Caio César e Aurélia, ambos membros da aristocracia romana, inicia sua carreira política como advogado em 78 a.C. Em 60 a.C., participa do governo de Roma com o general Pompeu e o banqueiro Crasso, no Primeiro Triunvirato.
Ganha fama, fortuna e poder ao conquistar a Gália e a Bretanha, entre 58 e 50 a.C. Com a morte de Crasso, disputa o poder com Pompeu, que é apoiado pelo Senado. Destituído do cargo de governador da Gália, recebe do Senado ordens para depor armas, mas, em vez de obedecer, decide avançar sobre Roma.
Conquista a cidade e a península Itálica e invade o Egito, perseguindo Pompeu, que acaba sendo morto por um oficial de Ptolomeu XIII, irmão de Cleópatra, ambos reis do país à época. Já como ditador, governa a África e a Espanha e derrota os partidários de Pompeu. De volta a Roma, em 46 a.C., reorganiza e centraliza a política, enfraquecendo o poder do Senado.
Torna-se cônsul vitalício e ditador perpétuo. Incomodado com a perda de privilégios, um grupo de senadores arquiteta seu assassinato. Atacado na escadaria do Senado, César defende-se até ver seu protegido Brutus, ex-aliado de Pompeu, a quem perdoara e dera a província da Gália para governar. Ao perceber a traição, deixa de lutar. Morre com 23 facadas.