Enérgica e autoritária, implanta definitivamente a Igreja Anglicana na Inglaterra, perseguindo católicos e membros da seita presbiteriana dos puritanos. Temendo conspirações, aprisiona Mary Stuart, sua prima e rival, rainha católica da Escócia, e manda decapitá-la em 1587.
O fato é pretexto para desencadear uma guerra entre a católica Espanha, o mais poderoso império da época, e a Inglaterra protestante, países que já travavam disputas comerciais envolvendo as colônias no Novo Mundo. Quando a frota espanhola, chamada de A Invencível Armada, é derrotada por uma tempestade no litoral inglês, em 1588, a Inglaterra tem o caminho aberto para estabelecer colônias próprias e tornar-se uma potência mundial.
Elizabeth desenvolve o comércio e a indústria, institui algumas leis trabalhistas e incentiva o renascimento das artes, que florescem em seu tempo. Por uma combinação de motivos pessoais e políticos, Elizabeth I reluta em escolher um marido e acaba não se casando, o que a deixa sem herdeiros. Já no leito de morte, indica como sucessor o filho de Mary Stuart, James IV da Escócia, que se torna James I da Inglaterra.