A partir daí encena Os Pequenos Burgueses (Górki), Andorra (M. Frisch), O Rei da Vela (Oswald de Andrade) e Roda Viva (Chico Buarque). Enfrenta problemas com a censura, é preso em 1974 e exila-se em Portugal, onde forma o grupo Oficina Samba. Dirige e protagoniza Galileu Galileu (Brecht), faz o documentário O Parto, sobre a Revolução dos Cravos, produzido pela Rádio Televisão Portuguesa e pelo Oficina, e realiza o filme Vinte e Cinco, patrocinado pelo Instituto Nacional de Cinema de Moçambique. Volta ao Brasil em 1978.
Em 1980 escreve Cinemação, junto com o dramaturgo Noílton Nunes. Inicia movimento para manter aberto o Teatro Oficina, que é tombado em 1982 e reinaugurado em 1983. Recebe mais de 20 prêmios, como melhor autor por A Incubadeira, em 1958 (Festival de Teatro de Santos); melhor direção no Festival Latino-Americano por Os Pequenos Burgueses e Andorra (1965); Prêmio Shell de melhor direção por Hamlet (1993); Mambembe de melhor ator em 1998 por Ela (Jean Genet); e Prêmio Shell de melhor autor e diretor por Cacilda! (1999).