Durante a viagem, um de seus companheiros, Marcelino Rodrigues Menezes, recebe o castigo de 25 chibatadas por desacatar ordens superiores. Embora fosse regra da Marinha usar a chibata para esse tipo de infração, o episódio provoca indignação da tripulação e detona o movimento.
O comandante do Minas Gerais é morto pelos militares e os oficiais abandonam a embarcação. Tripulações de outros navios também se rebelam e ameaçam bombardear o Rio de Janeiro. Além da abolição dos castigos corporais, os marinheiros exigem aumento de salário e redução da jornada de trabalho e pedem também a anistia dos revoltosos, que estava em discussão no Congresso. A rebelião termina com o compromisso do governo de acabar com a chibata na Marinha.
Pouco tempo depois, a eclosão de um novo levante entre os marinheiros, agora no quartel da ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, é reprimida pelas autoridades. Apesar de declarar-se contra a manifestação, João Cândido é expulso da Marinha, sob a acusação de ter favorecido os rebeldes. Morre no Rio de Janeiro aos 89 anos.