Cursa o primeiro ano de engenharia em Belo Horizonte, enquanto trabalha no Diário Oficial do estado. Na década de 20 conhece o fotógrafo Pedro Comello, que será seu companheiro de início de carreira. Em 1925 realiza o primeiro filme, Valadião, o Cratera, com duração de cinco minutos.
Em Cataguases emprega aparelhagem técnica mínima e familiares no lugar de atores profissionais. Lá faz Na Primavera da Vida (1926), Tesouro Perdido (1927), Brasa Dormida (1928) e Sangue Mineiro (1929). Instala-se no Rio de Janeiro em 1930, onde filma, entre outros, A Voz do Carnaval, que marca a estréia de Carmen Miranda no cinema.
Em 1933 termina Ganga Bruta, considerado sua melhor obra - relata o drama de um homem que, após ser absolvido do assassinato da mulher, vai para outra cidade e se envolve com uma garota casada. A partir de 1936 trabalha para o Instituto Nacional de Cinema Educativo, para o qual produz e dirige 240 documentários.
Recebe em 1970 a Coruja de Ouro do Instituto Nacional de Cinema, pelo conjunto da obra. Seu último filme, Carro de Boi (1974), trata da infância e da juventude. Depois de 1967 volta a viver em Minas Gerais, onde morre.