Militar gaúcho (12/5/1855-9/9/1923). Presidente da República entre 1910 e 1914. É sobrinho do marechal Deodoro da Fonseca, o prim... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Hermes da Fonseca

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Militar gaúcho (12/5/1855-9/9/1923). Presidente da República entre 1910 e 1914. É sobrinho do marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do país. Hermes Rodrigues da Fonseca nasce na cidade de São Gabriel e segue a carreira militar, como o tio.

Em 1878 participa da fundação do Clube Republicano do Círculo Militar, responsável pela articulação do movimento que derruba a monarquia. Chega a marechal em 1906, quando é nomeado para o cargo de ministro da Guerra do governo Afonso Pena.

Durante seu mandato, reorganiza o Exército, instituindo, entre outras medidas, o serviço militar obrigatório (1908). É eleito presidente em 1910, com o apoio dos conservadores. No governo, pratica uma política chamada por ele de salvacionista, que pretende recuperar para os militares a influência já exercida anteriormente na esfera pública brasileira.

Hermes da Fonseca Em 1913, aos 58 anos e ainda na Presidência, casa-se com Nair de Teffé, de 27, filha do almirante Antônio Luís Hoonholtz, o barão de Teffé. Educada na França, da mesma forma que a maior parte da elite da época, a noiva é caricaturista e colabora em publicações como o jornal O Malho e as revistas Careta e Fon-Fon.

Após deixar o poder, em 1914, Hermes da Fonseca envolve-se em diversos incidentes políticos, entre eles a Revolta do Forte de Copacabana (1922), que o leva à prisão por seis meses. Libertado, retira-se para Petrópolis, onde morre poucos meses depois.