Filho de um funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, Heitor Villa-Lobos nasce e cresce no Rio de Janeiro. Na infância aprende com o pai a tocar violoncelo e clarinete, e tem noções de teoria musical. Começa a tocar violoncelo profissionalmente com 12 anos.
Dos 18 aos 26, viaja pelo país, interessa-se pelo folclore brasileiro e compõe Amazonas e Uirapuru. Retorna ao Rio de Janeiro em 1913, já tendo composto, entre outras obras, Cânticos Sertanejos, Brinquedo de Roda, Sonata Fantasia Nº 1 e as óperas Aglaia e Elisa. Participa ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922, promovendo as primeiras apresentações de seus trabalhos.
Vive em Paris de 1923 a 1925 e é influenciado pelo impressionismo. Numa segunda estada na Europa (1927-1930), torna-se amigo de músicos como Stravinski, Varèse e Prokofiev. Volta ao Brasil, dirige concertos corais gigantescos, em estádios de futebol, chegando a reunir 40 mil alunos sob sua regência em 1942.
Em 1945 funda a Academia Brasileira de Música. Em sua vasta produção, destacam-se Bachianas Brasileiras e Choros. Prestigiado em toda parte, recebe 66 títulos e condecorações, oferecidos por importantes instituições culturais. Morre no Rio de Janeiro.